ARQUITETURA
A arquitetura da Espanha revela a influência dos vários povos que dominaram o país. Alguns aquedutos, pontes e outras edificações dos antigos romanos ainda estão em uso, enquanto ruínas de outros monumentos romanos podem ser vistas em todo o país.
A Espanha tem cerca de 1400 castelos e palácios, incluindo os alcáceres. O Escorial, que é uma combinação de mausoléu, igreja, mosteiro e palácio, se encontra a cerca de 48 km ao noroeste de Madri. Foi construído no século XVI e é uma das maiores edificações do mundo. A estrutura de granito cinzento ocupa quase 37 mil m² e tem 300 salas, 88 fontes e 86 escadas. Os túmulos de muitos monarcas espanhóis encontram-se no Escorial.
Ao contrário de muitos outros países europeus, a Espanha foi berço de poucos compositores importantes de óperas e sinfonias. No século XVII, compositores espanhóis criaram uma modalidade de opereta chamada zarzuela, que combina canto e diálogo. Os músicos mais conhecidos da Espanha no século XX são o violoncelista Pablo Casals, o compositor Manuel de Falla e o violonista clássico Andrés Segóvia.
Na Espanha existem cantos e danças folclóricas. O povo de cada região tem suas canções e danças especiais. O acompanhamento é feito com castanholas, violões e pandeiros. Danças espanholas como o bolero, o fandango e o flamenco tornaram-se mundialmente conhecidas.
ARTES
A Espanha tem uma rica tradição artística e foi berço de alguns dos maiores pintores e escritores do mundo. As artes na Espanha tiveram seu apogeu no chamado Século de Ouro, entre os séculos XVI e XVII, quando o país era uma das maiores potências mundiais. Desde então as artes conheceram certa decadência, mas houve um renascimento no século XX.
As mais antigas obras espanholas ainda existentes são O Poema do Cid e O Drama dos Reis Magos. Especialistas acreditam que ambas as obras datem do século XII, mas não sabem quem as escreveu. O Poema do Cid narra as façanhas de um dos heróis nacionais da Espanha.
Por exemplo, Miguel Cervantes escreveu Dom Quixote, uma das mais importantes obras literárias de todos os tempos. O dramaturgo Pedro Calderón de La Barca escreveu a famosa peça A Vida é Sonho.
Entre os principais escritores espanhóis do século XX contam-se os ensaístas José Ortega y Gasset e Miguel de Unamuno, o dramaturgo Antonio Buero Vallejo, o romanciscta Camilo José Cela e os poetas Garcia Lorca e Juan Ramón Jimenez.
FOLCLORE
A Fiesta é um dos principais traços da vida social espanhola, não só nos pueblos, mas também nas cidades.
Elas ocorrem em dias santificados e incluem peregrinações, feiras especiais, carnaval tudo acompanhado de fogos de artifício e touradas.
Uma das mais conhecidas é a del Rocio, realizada no dia de Pentecostes, em Huelva.
Valência é conhecida pela procissão de São José, em que se destacam enormes bonecos; em Pamplona há uma festa em que touros jovens são soltos pelas ruas e os habitantes transformam-se em "toreadores". A tourada, aliás, é o espetáculo nacional por excelência.
TOURADA
O segundo passo é a entrada dos Banderilleros que são homens que ficam uma espécie de arpão colorido nos touros. Essas banderillas assim como os golpes do Picador, têm a função de debilitar e enfurecer o animal, além de serem uma espécie de “decoração” do espetáculo, deixando-o visualmente mais atraente.
Depois de todo esse ritual, ocorre o momento mais esperado da tourada, quando o toureiro, portando a muleta no lugar do capote, inicia o duelo com o touro, instigando-o a fazer uma série de manobras para depois matá-lo com um golpe certeiro de espada.
Deste modo termina a tourada. Vale lembrar que a prova é assistida por um presidente, homem que ao final do duelo decide se o toureiro fez um bom espetáculo e se ele merece ganhar os “troféus” da disputa, que são as orelhas e a cauda do touro.
Depois de todo esse ritual, ocorre o momento mais esperado da tourada, quando o toureiro, portando a muleta no lugar do capote, inicia o duelo com o touro, instigando-o a fazer uma série de manobras para depois matá-lo com um golpe certeiro de espada.
Deste modo termina a tourada. Vale lembrar que a prova é assistida por um presidente, homem que ao final do duelo decide se o toureiro fez um bom espetáculo e se ele merece ganhar os “troféus” da disputa, que são as orelhas e a cauda do touro.
CULINÁRIA
Duas sopas, uma para o verão e outra para o inverno, merecem destaque: castellana e gaspacho. São sempre acompanhadas de pães, cujos miolos, refogados com pimentões e bacon, e inspiradas nos pastores.
Nas sobremesas, os doces mais tradicionais são as "yemas de Ávila" (gemas de ovos açucarados), as "almendras garrapiñadas de Alcalá de Henares" (amêndoas confeitadas) e os "marzapãs de Toledo", marzipãs.
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