segunda-feira, 13 de agosto de 2012

HISTÓRICO DA ESPANHA



A Península Ibérica foi inicialmente povoada pelos Celtas, Fenícios, Cartagineses e Gregos. Por volta de 218 a.C., aconteceu a Segunda Guerra Púnica, e então,a maior parte da Península Ibérica passou a fazer parte do Império RomanoOs romanos deram o nome de Hispânia à península Ibérica (PortugalEspanhaAndorraGibraltar e uma pequena parte do sul da França).  Os portos de Hispânia exportavam ouroazeite e vinho. A produção agrícola aumentou com a irrigação e o cristianismo tornou-se popular nas cidades no século II. As línguas, religiões e leis que hoje existem no país, se originaram a partir deste período.

Em 409, os suevos, os vândalos, e os alanos sármatas cruzaram o Rio Reno e devastaram a Gália, até os visigodos atacarem a Ibéria no mesmo ano. Os povos seguintes mantiveram grande parte do sistema romano. O modo de produção era próximo do sistema feudal típico, e a religião predominante era a católica.
No século VIII, quase toda a Península Ibérica foi conquistada (711-718) pelos mouros muçulmanos do norte da África. Muitos cristãos e judeus se converteram ao Islamismo. Árabes se fixaram em alguns pontos da Península Ibérica e o comércio e o intercâmbio cultural do Mediterrâneo floresceram. Os muçulmanos importaram uma rica tradição intelectual do Oriente Médio e do Norte da África. Muçulmanos e judeus renovaram e ampliaram a aprendizagem grega na Europa Ocidental. As culturas da Península Ibérica interagiram com culturas muçulmanas e judaicas, formando uma cultura distinta.
Então, o território muçulmano se dividiu e o cristão se ampliou. As contínuas disputas entre eles levaram, em 722, à Reconquista, começando no século VIII com a resistência cristã no norte da Espanha, nos séculos seguintes com o avanço dos reinos cristãos ao sul, e a conquista de Granada, com a expulsão dos últimos mouros em 1492. Durante este período os reinos cristãos se desenvolveram notavelmente, incluindo os mais importantes, a Coroa de Castela e o Reino de Aragão. A união dos dois reinos através do casamento em 1469 da Rainha Isabel I de Castela e o Rei Fernando II de Aragão levou à criação do Reino da Espanha.

A união das coroas lançou a base para a Espanha moderna e para o Império Espanhol. A Espanha era a maior potência da Europa durante os séculos XVI e XVII. Era a época das conquistas, dos "descobrimentos", das explorações, das grandes navegações. Junto com a chegada dos metais preciosos, especiarias, luxos e novas plantas agrícolas, exploradores espanhóis trouxeram o conhecimento do Novo Mundo e transformaram a compreensão europeia do mundo. O florescimento cultural é agora chamado de "Século de Ouro Espanhol". Em 1492, as coroas financiaram a exploração marítima de Cristóvão Colombo à América.
O Império Espanhol se expandiu até incluir grande parte da América, ilhas na região Ásia-Pacífico, áreas da Itália, cidades do Norte de África.
A dinastia de Habsburgo se extinguiu, para deixar lugar aos Bourbon, após a Guerra de Sucessão. Como consequência dessa guerra, a Espanha perdeu seu predomínio militar e o país foi reduzindo aos poucos seu poder, e no final do século XVIII, virou uma potência menor.
Na primeira parte do século XIX, a Espanha sofreu a independência da maioria de suas colônias. E o famoso Napoleão chegou a colocar seu irmão José Bonaparte no governo da Espanha. A Espanha entrou em um período de instabilidade: contínuas lutas entre liberais, republicanos e partidários do Antigo Regime.
A chegada da Revolução Industrial levou algo de riqueza a classe média que se ampliava em alguns centros principais, porém a Guerra Hispano-Americana, em 1898 levou à perda de quase todas as colônias restantes, restando apenas os territórios na África.
O século XX trouxe um pouco de paz. A Segunda República Espanhola foi estabelecida e deu direito de voto às mulheres.
Então, em 1936, a Guerra Civil Espanhola (1936-39) iniciou-se. Três anos mais tarde, as forças nacionalistas, lideradas pelo general Francisco Franco, saíram vitoriosas com o apoio da Alemanha e da Itália.
A Guerra Civil tirou a vida de mais de 500.000 pessoas e causou a fuga de cerca de meio milhão de cidadãos espanhóis, sendo que a maioria de seus descendentes vivem agora em países da América Latina.
O Governo espanhol estabelecido por Francisco Franco após a Guerra Civil foi neutro na Segunda Guerra Mundial. O único partido legal era o Falange Española Tradicionalista y de las JONS, formado em 1937. O partido enfatizava o anti-comunismo, o catolicismo e o nacionalismo. Dada a oposição à Franco de partidos políticos concorrentes, o partido passou a se chamar Movimento Nacional (Movimiento Nacional) em 1949.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Espanha ficou isolada politicamente e economicamente e foi mantida fora das Nações Unidas. Isso mudou em 1955, durante o período da Guerra Fria, quando o país se tornou estrategicamente importante para os Estados Unidos para estabelecer sua presença militar na Península Ibérica. Na década de 1960, a Espanha registrou uma taxa de crescimento econômico no que ficou conhecido como o milagre espanhol, que retomou a transição, bastante interrompida, para uma economia moderna.
Em 2008 teve início a crise econômica. Madri, a cidade que mais prosperava na Espanha até cinco anos atrás, hoje, é  um triste símbolo da crise. O pais deverá receber uma ajuda de 100 bilhões de euros para restaurar seus bancos, mas isso pode não ser o suficiente.

LINHA DO TEMPO

Para facilitar a compreensão, reunimos os fatos mais importantes da história da Espanha em uma Linha do Tempo, que você confere abaixo:



Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanha>
Acessado em: 04/08/2012
Carolina e Eloisa.

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